Natal quase perfeito

Oiii Gentee!

Um história aleatoria criadaa poor mim num momento em que não tinhaa nadiis pra fazeer.

=)

Natal quase perfeito’

A coisa pior que namorado ciumento?

O Hudson deu pra não querer falar comigo. O bom seria saber por quê. Mas eu não vou atrás dele. Não mesmo. Nem pensar.

- Hudson. – eu chamei.

DROGA.

De novo, eu sou tão....

Ele me olhou sobre os ombros.

- Precisamos conversar. – o peguei pelo braço e sai o empurrado.Decidida a não deixar ele falar nada até eu terminar. Porque sempre que ele abre a boca eu o perdôo ou me sinto culpada e tudo mais.

- Eu não sei porque você está assim comigo, mas não é justo, não fiz nada.- comecei

- Nikki. – ele chamou. Me olhando com todo o seu charme e glamour.

DROGA

De novo. Seu olhar me controla como o Damon controla as garotas em DIÁRIOS do Vampiro.

Seu olhar, sua boca, seu cheiro, meu corpo, seu charme, seu...seu...seu. OK. Ele é perfeito.

- Nikki – ele falou meu nome de novo. – Eu sinto muito. – ele continuou.

- Sente pelo que? – falei ficando nervosa.

Ele encostou seu dedo  na minha boca, me calando.

- Não posso mais ficar aqui. – ele disse.

- Por que? – eu já estava ao ponto de chorar.

Como ele não pode ficar? Como ele não pode ficar perto de mim?

Depois da morte dos meus pais ele foi a única coisa que me restou.

E ele quer me deixar? Como assim?

Era cada pergunta que aparecia. Eu definitivamente estava ficando louca.

- Você vai embora? – perguntei.

Ai meu Deus que pergunta idiota. Ele acabou de dizer que não pode ficar então o obvio é que ele vai embora.

Meu namoro já era!

E agora o que eu faço?

Seus olhos estavam grudados nos meus, e ele ainda não tinha me respondido.

- Hud – tentei falar, mas o choro já me controlava.

Ele me abraçou, forte, como nunca antes. Juro que ele estava ao ponto de me quebrar no meio. Mas eu não queria que ele me soltasse, não queria perde-lo.

- Nikki, você sabe que eu não posso ficar. Você fez a sua escolha, eu tenho que fazer a minha.

- Eu mudei de idéia, eu quero ir com você. Eu vou! – falei decidida.

Sua expressão era de surpresa, mas rapidamente mudou para descrença.

- Você não pode. – ele disse.

- Por quê? – perguntei enxugando as lagrimas, que já ameaçavam vir em turbilhão .

- Nikki, você sabe o que vai acontecer. Além do mais – ele me abraçou novamente. – O ano letivo está quase acabando. – ele estava encostando o queixo no topo na minha cabeça.

- Você não quer que eu vá é isso? – me soltei de seu abraço de urso.

- Claro que eu quero que você venha comigo. – ele falou rapidamente.

- Mas como assim agora você se preocupa com a escola? – eu perguntei incrédula. – Eu não tenho medo do que vai acontecer. Eu só quero estar com você.

- Eu me preocupo com VOCÊ, só VOCÊ. Se isso te prejudicar eu vou me preocupar. – ele disse.

Não se preocupa que indo embora vai me magoar, mas se preocupa com a escola? – Nesse ponto eu já estava quase rindo da situação.

- Hudson, EU VOU COM VOCÊ. – falei.

- Assim você vai estragar o seu Natal. – ele disse.

 Quem se importa?

Ele ainda não entendeu que eu quero estar com ele?

- Se eu passar com você vai ser o melhor de todos. – falei.

- NIKKI, NIKKI. –alguém esta gritando o meu nome freneticamente. Olhei para trás e lá vinha minha melhor amiga correndo na minha direção.

Enxuguei as lagrimas rapidamente.

- Oi Hud. – ela disse. – Precisamos conversar Nikki – ela disse me puxando.

- Espera – falei me soltando da Camila.

- Tudo bem Nikki. Eu passo na sua casa e a gente conversa melhor. – Hudson se aproximou de mim, beijou minha testa, se virou e saiu.

Eu me virei para Camila que me olhava com uma expressão estranha.

- O que foi? – perguntei.

- Meu radar detectou um clima tenso. O que ta rolando? – ela perguntou.

- Nada. – sorri.

Por mais que ela fosse minha melhor amiga, tinha coisas que eu não falava para ela. Nem tem como.

Como eu diria para ela?

Camila, o meu namorado é um vampiro, meus pais foram assassinados por um monte deles num ataque a minha casa por causa do meu sangue, e o Hudson me salvou, me mostrando um mundo completamente diferente, aonde monstros existem, aonde desejam o meu sangue. O que só vai mudar quando eu me tornar uma deles, e pra isso o meu namorado precisa me morder o que eu nunca deixei, e nunca quis. Mas agora a situação parecia critica.

E me tornar uma vampira, me tornar nas coisas que matar meus pais, não parecia tão horrível.

Ela continuou me encarando.

- Serio? – ela perguntou.

- Serio. – eu tentei rir de novo. – O que você quer me falar? – perguntei.

- Você nem imagina o Danilo pediu para namora com ele. – ela disse quase pulando em cima de mim.

- Estava mais do que na hora. - falei olhando para direção aonde o Hudson foi.

- Eu sei. Mas estou tão feliz. – ela me abraçou.

A Camila sempre foi um tanto exagerada, principalmente com carinhos.

- Notasse. – falei retribuindo o abraço.

Ficamos conversando até umas 14h00min. Foi então que eu decidi dar um basta. Precisava enfrentar o que vinha pela frente. Ou seja, teria que ir para casa.

Parei em frente a minha casa. Aonde minha vida mudou, aonde eu nasci, aonde eu era eu mesma, somente eu. Suspirei.

Caminhei até a porta da frente, tirei a chave que estava debaixo do tapete, girei a maçaneta.

- Oi. – Hudson pulou na minha frente.

- Ai meu Deus. – gritei.

Ele não agüentou e caiu na gargalhada.

- Não teve graça. – falei jogando a mochila no sofá.

- Teve sim. – ele continuou rindo.

Eu me calei completamente. E caminhei para a cozinha. Abri a geladeira e tirei uma garrafa de água, peguei um copo que estava do lado do armário.

- Me desculpa. – ouvi passos atrás de mim.

Suspirei. E me virei.

Coloquei água no copo e bebi. Coloquei o copo na pia e a garrafa de volta a geladeira.

- Já decidi Hudson, eu vou com você. -  falei me virando para ele. – Mas se você não quiser que eu vá. Eu fico. Então seja sincero. O que você realmente você quer? – me apoiei no balcão.

- Eu quero você. Mas você não pode deixar tudo para trás. – ele se apoiou do outro lado do balcão.

- Eu posso sim. – falei. – Quando você vai? -  perguntei com firmeza.

- Um pouco antes do natal. – falou.

- Por que não pode passar o natal aqui? – perguntei.

- Ele vai voltar mais cedo ou mais tarde. – falou. – E se eu estiver aqui com você, ele vai ficar tentado como o Will.

Ele tinha razão. Harry ia voltar, e pelo que o Will disse o Harry não ia ser nem um pouco gentil. O único jeito era ir embora mesmo.

- Ainda não mudei de idéia Hud, eu vou. – falei tentando me manter em pé. A noticia não tinha sido das melhores.

- Então assim terminar a semana de provas, nos vamos embora. – ele falou.

- Está obcecado pela escola. – eu ri. – eu quero ser que nem você. Agora eu quero ser UMA VAMPIRA.

- Está louca? – perguntou estupefato.

- Por você. – eu ri. E ele também.

- Sabe que não vai poder voltar atrás né ?  - ele especulou.

- E nem quero.

- Feito. – ele estendeu a mão para mim.

- Feito. -  eu apertei sua mão. Fria e firme.

E caímos na gargalhada.

- Será um natal perfeito. – ele disse me segurando pela cintura.

- Será quase perfeito. Mas até lá, eu me contento com isso. – o beijei.

Ele me colocou em cima do balcão e me beijou como nunca ante, senti que nunca seria diferente, que nunca deixaria de amá-lo, que ele sempre seria meu e eu sempre seria dele.

Para todo o sempre eu e ele.

Espero que gosteem!!

xoxoxo

Jenny'